Nesta quarta-feira, 01/07/2020, aconteceu a super-live que uniu representantes de diversas religiões membros da Comissão Dialogo e Paz e do Instituto Expo-religião. A iniciativa contou com a presença do Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro Dom Orani João Tempesta, O.Cist., acompanhado de Dom Antonio Augusto (Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Presidente do CONIC – RJ ) e Dom Roque Costa Souza (Bispos Auxiliares da Arquidiocese e animador para o diálogo ecumênico e interreligioso), além do Pe. Fabio Luiz (Coordenador da Comissão Arquidiocesana para o Dialogo Ecumênico e Interreligioso), Diác. Nelson Águia (secretário da Comissão).
Também estiveram presentes nosso fundador, Izaias Carneiro, que assim como os outros participantes dirigiu 2 falas em momentos diferentes aos participantes.
A superlive teve como moderadora a jornalista Luzia Lacerda, diretora do Instituto Expo-religião e teve por objetivo comunicar uma mensagem de esperança de todos os religiosos para com a população do Rio de Janeiro e do Brasil e trazer consolo através do testemunho de tolerância e diálogo de expressões que se reconhecem diversas em sua forma de acreditar, mas que creem que é possível construírem juntas uma sociedade mais pacifica, mais justa e mais fraterna.
O evento, que teve a duração de 3 horas, serviu também para a leitura da carta que foi anteriormente elaborado, assinada e publicada pelas 28 religões que participaram do processo de confecção do texto. Foram assinalados a relevância da iniciativa para a sociedade neste momento e o ineditismo, já que não se tem conhecimento de fato parecido na história.
A live está disponível na página do facebook da Expo Religião e poderá ser assistida https://www.facebook.com/ExpoReligiao/videos/296237198094252
A Comunidade Coração Novo é membro da Comissão Inter-religiosa de Diálogo e Paz, criada pelo Cardeal do Rio, Dom Orani Tempesta, O.Cist, desde o dia 02/01/2020 para promoção do dialogo entre as diversas religiões presentes no Rio de Janeiro, bem como para alimentar uma cultura de paz.
Representada por nosso fundador, Izaias Carneiro e por nossa secretária para o Dialogo Ecumênico e Inter-religioso, nossa irmã Angela Amorim, temos participado de reuniões virtuais, onde principalmente durante a pandemia tem trabalhado para que, em conjunto, possam resgatar o senso de esperança nas pessoas através da valorização da fé e do consolo neste momento de dor.
Além disso, tendo por base as orientações para a flexibilização emitidas pelo Estado e Município do Rio de Janeiro, estes lideres tem procurado orientar de forma comum a retomada as celebrações em seus templos, procurando fazer com que as orientações básicas de distanciamento, uso de insumos e EPI’s, sejam parte cuidados presentes para gerar segurança na sociedade.
Uma carta aberta foi escrita pelos representantes da comissão, divulgada na ultima quinta-feira (25/06/2020), procurando fortalecer a esperança na população e a confiança em dias melhores.
A Comissão acredita que através do dialogo e do respeito, as religiões promovem a paz tão necessária em um momento que já trás tantos sofrimentos.
Leia a carta na íntegra no site da Arquidiocese do Rio de Janeiro e confira a matéria no Jornal Extra sobre o assunto.
http://arqrio.org/noticias/detalhes/7926/esperanca-para-voce-dialogo-e-paz
Em nossa família, sabemos o quanto é significativo ter um Pastor com as características e o perfil de Dom Orani, que não apenas se faz próximo de nós, seja em celebrações presenciais, seja por mensagens de apoio as iniciativas, como também por confiar em nossa vocação laical. Para nossa Comunidade, em particular, que teve seus Estatutos aprovados por ele e foi erigida a Associação Pública de Fiéis, e que tem por carisma a reconciliação, e como um dos principais serviços missionários o dialogo ecumênico e inter-religioso, este apoio e esta confiança são fundamentais para que continuemos servindo, sempre em comunhão com o coração do nosso Pastor e com as diretrizes de nossa Igreja particular, nesta área pastoral tão exigente. Acreditamos que tudo isso é fruto de sua resposta ao chamado a viver Jo. 17, 21 como lema Espiscopal “Ut Omnes Unum Sint”.
Nas comemorações dos 70 anos de seu natalício, agradecemos por sua vida e seu ministério Dom Orani, e sobretudo pela seriedade com a qual conduz e pedimos a Deus que lhe renove cada vez mais as forças físicas e espirituais, para continuar respondendo com sabedoria e profetismo as exigências do pastoreio que lhe foi confiado, contando com as orações de nossa família Coração Novo.
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Em sua saudação em várias línguas na Audiência Geral de ontem, quarta-feira, o Papa Francisco mencionou uma festa muito querida pelos cristãos: a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
O Pontífice convidou os fiéis a descobrirem as riquezas que se “escondem” no Seu Coração, para aprender a amar o próximo.
Aos de línguas francesa, Francisco os encorajou a apresentar a Jesus “todas as intenções da nossa humanidade sofredora, seus medos e suas misérias”.
No primeiro Angelus deste mês, o Pontífice recordou que o mês de junho é dedicado de modo particular ao Coração de Cristo, uma devoção que une os grandes mestres espirituais e as pessoas simples do povo de Deus.
O Coração humano e divino de Jesus, disse ele, é a fonte onde sempre podemos haurir a misericórdia, o perdão, a ternura de Deus.
Podemos ir à esta fonte detendo-nos sobre uma passagem do Evangelho, sentindo que no centro de todo gesto, de toda palavra de Jesus está o amor, o amor do Pai. E podemos fazê-lo também adorando a Eucaristia, onde este amor está presente no Sacramento.
Então – conclui Francisco –, também o nosso coração, pouco a pouco, se tornará mais paciente, mais generoso, mais misericordioso.”
“Jesus, faz com que meu coração se assemelhe ao Seu”, foi a oração do Santo Padre, afirmando ter aprendido com a sua avó a recitar essas palavras, convidando os fiéis a fazerem o mesmo.
Vatican News
“A pandemia da #COVID19 mostrou que nossas sociedades não estão organizadas o suficiente para dar lugar aos idosos, com justo respeito à sua dignidade e fragilidade. Onde não há cuidado com os idosos, não há futuro para os jovens.”
Com esta mensagem, o Papa Francisco recorda hoje o Dia Mundial de Conscientização da Violência à Pessoa Idosa. Este ano, as Nações Unidas destacam a necessidade de se proteger os idosos durante e depois da pandemia da Covid-19.
Embora todas as faixas etárias corram risco, os idosos têm um risco maior de mortalidade e doenças graves após a infecção. Entre as pessoas acima de 80 anos, a taxa de mortalidade é cinco vezes maior.
Estima-se que 66% das pessoas com 70 anos ou mais tenham pelo menos uma condição de saúde subjacente, colocando-as em maior risco. Os idosos também podem ser discriminados quando médicos e hospitais decidem quem tem acesso a tratamentos e medicamentos.
Além disso, antes da pandemia, metade da população idosa em alguns países em desenvolvimento já não tinha acesso a serviços essenciais de saúde. A crise pode levar a uma redução de serviços críticos, aumentando ainda mais os perigos.
Em maio, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou um relatório detalhando o impacto da Covid-19 em idosos. Na altura, ele afirmou que “nenhuma pessoa, jovem ou velha, é dispensável.”
Para o chefe da organização, “os idosos têm os mesmos direitos à vida e à saúde que todos os outros.” Ele disse ainda que “decisões difíceis sobre cuidados médicos devem respeitar os direitos humanos e a dignidade de todos.”
Entre 2019 e 2030, o número de pessoas com 60 anos ou mais deve crescer 38%, passando de 1 bilhão para 1,4 bilhão. Nessa altura, o número de idosos irá superar o número de jovens em todo o mundo. Esse aumento será maior e mais rápido nos países em desenvolvimento.
Por tudo isso, a ONU afirma que “é preciso prestar mais atenção aos desafios específicos que afetam os idosos, inclusive no campo dos direitos humanos.”
O abuso de idosos é um problema que existe tanto nos países em desenvolvimento como nos países desenvolvidos, mas muitas vezes não é reportado.
Existem poucas estatísticas sobre o tema, apenas em alguns países de alta renda, mas entre 1% a 10% dos idosos nessas regiões é vítima de abusos.
Embora a extensão do problema seja desconhecida, a ONU afirma que “seu significado social e moral é óbvio” e “exige uma resposta global multifacetada, focada na proteção dos direitos dos idosos.”
No Brasil, a Pastoral da Pessoa Idosa trabalha para garantir o respeito e a dignidade dos idosos, identificando os possíveis sinais de violência e realizando os devidos encaminhamentos.
(com informações do site ONU News)
Com a cerimônia de despedida no aeroporto de Antananarivo, o Papa Francisco concluiu a 31ª Viagem Apostólica de seu Pontificado.
O Pontífice foi saudado pelo presidente da República de Madagascar, Sr. Andry Rajoelina, acompanhado pela primeira-dama, além de autoridades civis e de inúmeros bispos, a quem o Papa cumprimentou um a um.
Um coral à margem da pista do aeroporto acompanhou com cantos tradicionais a despedida de Francisco.
O avião decolou por volta das 08h40 – horário de Roma – e deverá chegar à capital italiana às 19h depois de percorrer quase oito mil quilômetros em 10h30 de voo.
Durante quase uma semana, o Papa esteve em três países: Moçambique, Madagascar e Maurício.
Com esta viagem, o Pontífice já visitou 47 países desde o início do seu pontificado.
Esta manhã, despedindo-se da nunciatura em Madagascar, o Papa Francisco saudou cerca de 10 idosas pobres, representando as pessoas assistidas todas as sextas-feiras pela representação diplomática.